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Einstein (Säo Paulo) ; 11(2): 158-162, Apr.-June 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-679257

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate how often physicians identify and treat tobacco dependence and whether characteristics as gender, age, marital status, medical specialty and smoking status can influence their attitude towards this question. METHODS: A cross-sectional study was performed on 515 physicians working in a private hospital in São Paulo, Brazil, using a confidential voluntary questionnaire sent and answered electronically. RESULTS: We found that 89% of physicians who answered the research questionnaire often or always asked their patients about smoking habits, but only 39% often or always treated patients' tobacco dependence. In our sample, 5.8% of individuals were current smokers. Tobacco dependent physicians provided less treatment for smoking dependence compared with those who had never smoked, or were former smokers. Being a clinician was associated with higher probability to treat tobacco dependence. CONCLUSION: Physicians should not only address patients' smoking habits but also provide treatment whenever tobacco dependence is diagnosed. To understand physicians' attitude towards smoking may help to develop strategies to stimulate patients' treatment. The development of smoking cessation programs meant specifically for physicians may also be a strategy to enhance patients' treatment.


OBJETIVO: Observar se os médicos identificam e se tratam o tabagismo de seus pacientes, bem como investigar possíveis associações entre essas práticas e os seguintes fatores: gênero, idade, estado civil, especialidade médica e tabagismo do médico. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 515 médicos atuantes em um hospital particular da cidade de São Paulo, por meio de um questionário confidencial enviado e respondido por e-mail. RESULTADOS: Dentre os médicos, 89% frequentemente ou sempre pergunta se seus pacientes fumam, enquanto apenas 39% respondeu que frequentemente ou sempre trata essa condição. A taxa observada de tabagismo entre os médicos foi de 5,8%. Entre os fatores estudados, observou-se que o tabagismo do médico está associado a menor frequência de tratamento do tabagismo dos pacientes e que ser de especialidade clínica é um fator associado a maior probabilidade de tratar o tabagismo dos pacientes. CONCLUSÃO: Além de identificar o tabagismo dos pacientes, é fundamental que os médicos ofereçam tratamento para essa condição. O conhecimento da atitude dos médicos a respeito da dependência de tabaco pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias que resultem em aumento da oferta de tratamento aos pacientes. O desenvolvimento de programas de tratamento para médicos tabagistas também pode ser uma medida com impacto positivo na oferta de tratamento aos pacientes.


Subject(s)
Health Knowledge, Attitudes, Practice , Smoking/therapy , Tobacco
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